Press Release

National Geographic Society lança expedição multianual na Bacia Amazônica com apoio da iniciativa Perpetual Planet Rolex

Expedição Perpetual Planet Amazônia National Geographic e Rolex cobrirá a maior bacia de água doce do mundo.
Tambopata National Reserve, Peru - 2022/02/25. Photo by Taylor Schuelke/National Geographic

Photograph by Tambopata National Reserve, Peru - 2022/02/25. Photo by Taylor Schuelke/National Geographic

Washington, D.C., Estados Unidos | A National Geographic Society anuncia hoje (12/04) o lançamento da Perpetual Planet (Planeta Perpétuo) Expedição Amazônia – uma série de pesquisas científicas que abrangerão toda a bacia do rio Amazonas, desde os Andes até o Atlântico. A empreitada conta com o apoio da Rolex e é parte da iniciativa Perpetual Planet. A jornada, planejada para durar dois anos, permitirá aos Exploradores da National Geographic – que trabalharão em distintas linhas de estudo e em materiais fotojornalísticos – levar mais visibilidade à diversidade e à conectividade entre as pessoas, a vida selvagem e os ecossistemas que compõem a região.

Como um ‘coração do planeta’, a bacia do rio Amazonas abriga a maior floresta tropical do mundo. Nela vivem mais de 40 milhões de pessoas e mais de três milhões de espécies de plantas e animais, além de um sistema fluvial que canaliza o maior volume de chuvas da Terra, inundando uma área maior que 70% dos países do mundo. A água do rio Amazonas é o sangue vital de nosso planeta, embora raramente seja o foco quando se fala da região. Terra, oceano, atmosfera, pessoas e animais estão todos conectados por seu ciclo hidrológico, cujo fluxo e refluxo natural afetam quase todos os organismos vivos em seus arredores. Entretanto, a crescente degradação do ambiente, causada pelo desmatamento, caça ilegal, agricultura comercial e mudanças climáticas, diminui a capacidade do rio Amazonas de fornecer esses serviços ecossistêmicos tão críticos para o planeta de maneira adequada.

"A Amazônia é um dos ambientes mais complexos e essenciais do mundo, e está cada vez mais em risco de perder seu recurso mais valioso: a água", disse João Campos-Silva, Explorador da National Geographic e Rolex Laureate. "É extremamente importante explorar este ambiente, de forma respeitosa, em parceria com povos indígenas e comunidades locais, para que possamos ter uma compreensão holística do que essas comunidades precisam e das medidas que qualquer pessoa pode tomar para melhor proteger a Amazônia."

Nos próximos dois anos, a National Geographic Society, em colaboração com a Rolex e sua iniciativa Perpetual Planet, apoiará as expedições listadas abaixo – lideradas por exploradores da National Geographic, cientistas, contadores e contadoras de histórias e membros da comunidade. O objetivo é investigar a bacia amazônica através das lentes de diferentes disciplinas científicas: da ecologia à biologia, incluindo hidrologia, climatologia, geologia e geoquímica. Trabalhando em múltiplos países e ecossistemas, as expedições mostrarão a diversidade da região e a intrincada conectividade de todo o sistema, e então focarão sua atenção no ciclo hidrológico da bacia e o papel crítico que a inundação sazonal do rio tem para garantir o acesso à água doce e a sobrevivência das comunidades e da vida selvagem locais.

O explorador da National Geographic Angelo Bernardino explorará os manguezais na foz do rio Amazonas na costa atlântica para avaliar as mudanças em sua capacidade de sequestro de carbono. Angelo e também exploradora da National Geographic Margaret Owuor também realizarão a primeira avaliação de mapeamento dos serviços ecossistêmicos da região.

Ruthmery Pillco Huarcaya e Andy Whitworth, ambos exploradores da National Geographic, pesquisarão os impactos do desmatamento e das mudanças climáticas sobre o urso andino, animal cujo ciclo de vida e alcance migratório é importante para o ecossistema da floresta nublada (floresta tropical elevada).

Os exploradores da National Geographic João Campos-Silva e Andressa Scabin investigarão mudanças no habitat e nas condições migratórias da vida selvagem aquática em toda a bacia do rio Juruá, e farão parcerias com as comunidades e organizações locais para implementar um dos primeiros modelos de conservação de base comunitária que abrange toda a bacia.

O explorador da National GeographicFernando Trujillo rastreará populações de botos ao longo da Amazônia e avaliará o nível de contaminação por mercúrio em sua dieta como um indicador da saúde do rio. Ele também fará parcerias com a comunidade local para desenvolver acordos de pesca e iniciativas de reflorestação para evitar a perda de água por escoamento, protegendo tanto as margens dos rios quanto o habitat dos golfinhos.

Os exploradores da National Geographic Hinsby Cadillo-Quiroz e Josh West se juntarão à geóloga Jennifer Angel Amaya para explorar dois rios na Bacia Amazônica e determinar o impacto do desmatamento e da mineração sobre os rios e a qualidade da água. Será a primeira avaliação já feita na Amazônia da produção de carbono e mercúrio em lagos de mineração e seu subsequente impacto sobre os cursos d'água.

O explorador da National Geographic Thiago Silva estudará a resiliência das florestas amazônicas às inundações, incluindo uma medição da capacidade de sequestro de carbono e morfologia foliar das espécies de árvores aquáticas, que servirão como um indicador da capacidade da floresta amazônica de absorver gases de efeito estufa. O estudo será o primeiro a usar sensoriamento remoto para desenvolver modelos em 3D das florestas inundadas na Amazônia.

Os exploradores da National GeographicBaker Perry e Tom Matthews instalarão uma estação meteorológica perto no Nevado Ausangate para obter dados meteorológicos de um dos picos mais altos da bacia amazônica. O projeto vai recolher amostras de carbono preto e SWE para monitorar os impactos das mudanças climáticas em sua torre de água, que é a principal fonte de água doce para os ecossistemas andinos e a jusante.

Para capturar visualmente estas expedições críticas, o renomado fotógrafo da National Geographic Thomas P. Peschak passará quase dois anos imerso na Bacia Amazônica com os exploradores e a comunidade local para criar uma documentação visual inédita dos habitats aquáticos e úmidos da floresta amazônica. Sua narrativa vai destacar as ameaças e mostrar as soluções, a ciência e as comunidades que trabalham para garantir o futuro da Amazônia.

Esse trabalho se baseia no Índice de Vulnerabilidade da Floresta Tropical, criado pela National Geographic e pela Rolex em 2019. O índice mostrou que cada floresta tropical reage de forma diferente a vários fatores de estresse (como calor, seca, incêndios e poluição) e que, portanto, cada região e sub-região requer soluções diferentes. A Perpetual Planet Expedição Amazônia não seria possível sem o conhecimento do prolífico explorador da National Geographic Tom Lovejoy, falecido em 2020, cuja dedicação e pesquisa inigualáveis da Amazônia deram início ao Índice de Vulnerabilidade da Floresta Tropical e ao planejamento desta expedição de dois anos.

"A combinação de fotojornalismo, trabalho de campo científico e parceria com as comunidades locais é fundamental para fornecer uma visão holística deste ambiente maravilhoso. Ela também destacará os efeitos das mudanças climáticas e ambientais, e as pessoas que estão fazendo alguma coisa para resolver o problema", disse Nicole Alexiev, Vice-Presidente de Ciência e Inovação da National Geographic Society. "Esta expedição ressalta a importância de nossa parceria de longa data com a Rolex, da sua iniciativa Perpetual Planet, e do nosso objetivo conjunto de estudar e explorar os sistemas que dão suporte à vida no nosso planeta, e de destacar soluções para garantir sua proteção, restauração e renovação."

Como resultado da expedição Perpetual Planet Amazônia, a National Geographic, com o apoio da Rolex, vai usar ciência e literatura atuais para estabelecer uma imagem mais clara da situação da região amazônica hoje e fornecer soluções para proteger seu futuro.

Para saber mais sobre as expedições Perpetual Planet, visite a página da iniciativa (em inglês).

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Sobre a iniciativa Perpetual Planet da Rolex Ao longo do século 21, a Rolex fez uma transição na intenção de seu apoio à exploração, passando de descobrimento para a proteção do planeta, e reforçou esse compromisso com o lançamento do Perpetual Planet em 2019. A iniciativa apoia pessoas e organizações que usam a ciência para compreender os desafios ambientais do mundo e criar soluções que restaurarão o equilíbrio dos ecossistemas e protegerão a Terra para as gerações futuras. A iniciativa Perpetual Planet Rolex está concentrada em três áreas-chave neste momento: apoiar pessoas que contribuem para um mundo melhor através do Prêmio Rolex de Empreendedorismo; preservar os oceanos, notadamente através da associação da empresa com a organização Mission Blue; e entender as mudanças climáticas e ambientais através de expedições científicas como parte de uma colaboração mais profícua com a National Geographic, parceira da Rolex desde 1954.

Sobre as expedições Perpetual Planet A parceria entre National Geographic e Rolex apoia expedições para explorar os ambientes mais críticos do planeta. Aproveitando experiências científicas de renome mundial e tecnologias de ponta que revelam novos conhecimentos sobre sistemas vitais para a vida na Terra, essas expedições ajudam cientistas, tomadores de decisão e comunidades locais a planejar e encontrar soluções para os impactos das mudanças climáticas e ambientais, ao mesmo tempo em que revela as maravilhas do nosso mundo através de histórias impactantes.

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